segunda-feira, junho 25, 2012

Rapsódia para a superfície da voz e do silêncio


Amor, teu desejo me consome as retinas,
as palavras, os pulmões, toda a pele
não me deixa nomear as coisas:
me deixa clandestino ao espelho.

2 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

Tua poesia é linda Assis ( e isso não é novidade)

um beijo

Daniela Delias disse...

As coisas sem nome. Não é demais?

Tão legal saber que te teremos aqui ;)

Bjo, bjo