quinta-feira, setembro 20, 2012

ária para olhos, rímel e vagões descarrilados



para a poeta Lara Amaral

tão quieto hoje estou
nenhum alento
o tempo me empresta
preciso ler um poema teu
para ver se medra a brisa
como a teimosia na pele
ou a seiva n’alguns olhos

insisto no ânimo na palavra
na órbita de um desejo
mas guardo-me escorpiões
tão tenazes no sangue
preciso ler um poema teu
fazer transitar os líquidos
nesta estação incorpórea

8 comentários:

Lídia Borges disse...


A Lara tem uma poesia que apetece.

Um beijo

Ben Magno (Sr. Borges) disse...

pósto-me frente essa ária de veneno
como quem fita o ocultar dos medos
e o revelar-se traumas criptografados

véla-me a alma, poeta Assis!

Anônimo disse...

Não sei o porquê, mas acho os poemas para mim os mais bonitos, hehe. Nem sou suspeita. Vc me capta em todo relance, querido poeta!

Beijo e obrigada mais uma vez! =)

Everson Russo disse...

A inquietude de uma alma que se entrega ao tempo...abraços de boa noite pra ti.

Joelma B. disse...

preciso ler um poema teu...

:*

Bípede Falante disse...

Oh... :)

dade amorim disse...

A Lara merece!

Beijo pros dois.

LauraAlberto disse...

a Lara bem que o merece, a nossa fadinha

beijos aos dois