segunda-feira, outubro 22, 2012

Canção desavisada para acalentar apetrechos de sonhos


Esqueço datas, nomes, horários
Sou tão ermo nos meus desatinos
Ainda assim comungo alvíssaras
Gosto de polir retinas e arrebóis
Ouvir o desassossego das pedras
Meu castigo é esta impossibilidade
Tão atroz a corroer verso e palavra

8 comentários:

Olívia Marques disse...



"Sou tão ermo nos meus desatinos"

Também sou! Mas não tenho uma "Canção desavisada para acalentar apetrechos de sonho" o que me deixa seriamente limitada.

Um beijo

Curiosa da Vida disse...

sempre maravilhoso, você, Assis ..
tudo que você escreve diz algo que me acrescenta ... que eu precisava ... que me salva ... agradecida por você SE compartilhar ...

Everson Russo disse...

Verso e palavra que constroem sentimentos...abraços...

Tania regina Contreiras disse...

Que bela canção desavisada, poeta! "Gosto de polir retinas e arrebóis...". Puro enlevo te ler...puro enlevo.
Beijos,

Luiza Maciel Nogueira disse...

pudera ser tão grávida de esquecimentos
que a saudade não faria tanta algazarra
no caos das desmemórias reinventadas

beijos

Sandra disse...


MARAVILHA DE TEXTOS E HAIKAIS,
ESTOU AQUI EMBEVECIDA, BEBENDO PALAVRAS QUE AS VEZES PARECEM
MINHAS, UM PRAZER TE CONHECER,
SANDRA SILA- FACE
RECANTODASLETRAS/SANDRASILA/SISOYYO.

Ingrid disse...

caprichosamente...
beijos poeta.

dade amorim disse...

É lindo o modo como você fala das coisas que de fato acontecem.

Bj bj