sábado, dezembro 01, 2012

Ode ligeira para emanação da luz de Wood


Tão ávido é o instante
De germinar silêncios
Que leve se encerra

Como um relâmpago
Ou palavra de fulgor
Na reentrância da pele

Tão ávido é o poema
Que sopra a sentença
Desta frágil existência

Como nua indulgência
Caos breve do pássaro
No subterrâneo do voo

3 comentários:

Fred Caju disse...

Difícil discordar, mestre.

Lídia Borges disse...


E não é que o poema emerge em voo seguro pelo céu?

Um beijo


Ira Buscacio disse...

brevidade de luz
bj, poetaço