domingo, junho 23, 2013

o fogo do verbo a nos devorar a carne

não sei se é do sonho que nos escrevem os poemas,
mas eles nos devassam as retinas
à espera de um precipício:
ali onde o mergulho inexiste

a partir do poema Onírico de Lara Amaral

4 comentários:

Anônimo disse...

Tão rica a imagem criada nesses versos, fico repetindo-os para mim incessantemente.

Beijo.

Lídia Borges disse...


Concordo com a Lara.
Onde o mergulho inexiste, apesar do precipício.


Um beijo

José Carlos Sant Anna disse...

Que síntese perfeita, poeta! Que lição de poética maravilhosa! Digna do mestre, cantado em verso e prosa pela Cris. Justíssima!
Abração, poeta!

Luiza Maciel Nogueira disse...

tão rico poema inspirado na poesia da Larinha, tão belo encontro deversos

não lembrava desse poema do Drummond, "Amar se aprende amando", que bela lembrança, grata!

beijos